21/6/2020 - PARANAGUÁ -

Cidade Mãe do Paraná



Paranaguá, sede de um dos mais importantes portos do América do Sul, tem 153 mil 666 moradores. Está localizada a 543 quilômetros de Campo Mourão. É o décimo município mais populoso do Paraná.




O salário é o 9º melhor do Paraná. A taxa de escolarização de crianças entre 7 e 14 anos é de 98 por cento. O índice de mortalidade infantil é de 12 a cada 1.000. Cerca de 80 por cento da cidade tem rede de esgoto. É pouco arborizada.




O nome em tupi-guarani significa “Grande Mar Redondo”. O local começou a ser povoado em 1570. Portugal e suas colônias passam para o domínio espanhol e Paranaguá aparece nos mapas como “Baya de la Corona de Castilha”. A povoação cresce, instala sua Câmara Municipal e vira vila com pelourinho e escrivão juramentado. Em 1640, chega o capitão provedor Gabriel de Lara e a família, com investidura de governo militar.




Em 1646, Gabriel de Lara, mandou construir o Pelourinho, símbolo de poder e justiça. Após dois anos a povoação tornou-se vila (distrito) com o nome de Vila de Nossa Senhora do Rocio de Paranaguá.




Morrem os Felipes de Espanha e os portugueses retomam a coroa. Em 1660, Paranaguá tornou-se capitania, passando à condição de cidade em 1842.




Ao ser criada a Província do Paraná, também se criou a Capitania dos Portos, que passou a funcionar em 1854.




Fato marcante para Paranaguá foi a visita de D. Pedro II, em 1880, para o lançamento da pedra fundamental do edifício da estação ferroviária. (FOTO ACIMA). Obra em restauração (MARÇO DE 2019). A estrada de ferro foi tão rapidamente construída que já em 1885 era inaugurada e, até hoje, é motivo de grande orgulho na engenharia nacional.




Em 1935 Paranaguá ganhou o porto Dom Pedro II. Hoje o segundo maior em volume de exportações e o primeiro da América Latina em movimentação de grãos.




Igreja de São Benedito, construída por volta de 1600 a 1650 pela irmandade composta por escravos e alforriados que desejavam frequentar as celebrações litúrgicas da Igreja Católica e cultuar sua crença em São Benedito, santo não aceito pela Igreja Católica, mas escolhido pelo povo como o “Santo dos Pretos”. Possui magnífico acervo.

Paranaguá é dividida em duas: parte nova e parte velha. Guarda quase 400 anos de história. Ladeiras, prédios azulejados, casarões e igrejas.




Paranaguá foi o primeiro município fundado no Paraná, através de Carta Régia, de 29 de julho de 1648. Por isso é considerada como "Cidade Mãe".




Em 1902, foi inaugurada a iluminação elétrica. Em 1908 foi instalado o serviço telefônico e em 1914 o serviço de abastecimento de água e rede de esgotos.




As atrações turísticas estão por toda a parte. Uma delas é o Mercado Municipal, localizado na parte velha. Tem Museu de Arqueologia e Etnologia; Museu do Instituto Histórico e Geográfico. Também possui a linha turismo, um ônibus com visual diferenciado que passa por 26 pontos turísticos.




O fandango é uma dança típica da região de Paranaguá. Chegou ao Paraná por volta de 1750. Aos finais de semana tem apresentações na Ilha de Valadares (foto acima).




Paranaguá realiza todos os anos o desfile das Escolas de Samba, incluindo desfile das campeãs no feriado da terça-feira. A programação de Carnaval é recheada com outras atrações.




Paranaguá tem uma bela mesquita.

A cidade tem aeroporto, mas não conta com linhas comerciais.

O que chama a atenção em Paranaguá é a grande quantidade de andarilhos e pessoas que dormem nas ruas.

Também achei que, muitos prédios prédios públicos ou históricos, precisam de manutenção.




A catedral de Nossa Senhora do Rosário. Em estilo colonial português, é datada do século 18. O templo, construído por escravos e devotos, é uma das edificações mais antigas do Paraná.




A baía de Paranaguá possui cerca de 30 ilhas. Algumas comunidades são costeiras, mas o acesso se dá somente por barcos. Na foto acima, a Ilha de Valadares, ganhou acesso por ponte.




Mas tem um detalhe: na Ponte de Valadares, não passam automóveis. Motocicletas só empurrando. A travessia é a pé. A ilha é habitada por praieiros e pescadores. O acesso de veículos é feito por uma balsa que parte diariamente das 6 da manhã à meia noite, conforme lotação.




Algumas lojas tradicionais como Casas Bahia e Casas Pernambucanas estão instaladas em prédios históricos, que não podem ter as fachadas alteradas.


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